Sobre a Mariana Crioula

Somos um coletivo de mulheres quilombolas e aquilombadas, que atuam em prol da visibilização, promoção de direitos e na capacitação de lideranças e mulheres quilombolas do estado de Minas Gerais. A Coordenação de Mulheres Quilombolas do Estado de Minas Gerais (Mariana Crioula), criada em 2022, é o principal coletivo representativo da temática de gênero, sob o recorte dos remanescentes de quilombos, tendo nas mulheres e meninas nossa principal pauta de atuação.

Sediadas em Belo Horizonte, somos compostas por mulheres quilombolas de todas as regiões do estado, de idades diversas, orientações sexuais e identidades de gênero distintas, em sua maioria agricultoras e negras, residentes ou com vínculo direto à comunidades quilombolas.

Para tanto, atuamos em espaços de incidência e participação política, controle social e participação política, além de viabilizarmos recursos por meio de projetos sociais, para a formação de mulheres quilombolas, sobretudo no que diz respeito ao enfrentamento às violências e promoção de direitos.

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nÓS POR NÓS

NOSSA MISSÃO

Promover espaços de visibilidade, justiça social e de emancipação de direitos de mulheres e meninas quilombolas do estado de Minas Gerais.

NOSSAS PAUTAS DE LUTA!

A promoção de saúde e o cuidado da mulher quilombola são essenciais para garantir seu bem-estar físico, emocional e social. Isso envolve acesso a serviços médicos, educação sobre saúde, prevenção de doenças e apoio à saúde mental. A valorização das tradições culturais e o respeito à diversidade também são fundamentais nesse processo.

O feminismo quilombola é uma expressão poderosa que une a luta feminista com a resistência das comunidades quilombolas no Brasil. Essas mulheres, essenciais para a sobrevivência dos quilombos, enfrentam desafios específicos de gênero e raça.

A soberania alimentar visa garantir que todas as pessoas tenham acesso a alimentos saudáveis, nutritivos e culturalmente apropriados. Isso é fundamental para erradicar a fome e a desnutrição, construindo sistemas que priorizem a qualidade dos alimentos em vez da busca pelo lucro.

A gestão territorial e ambiental é fundamental para garantir a proteção, conservação e uso sustentável dos recursos naturais em terras quilombolas.

O acesso à água potável e ao saneamento é um direito humano, reconhecido pelas Nações Unidas em 2010. Essa base é fundamental para a promoção da saúde, qualidade de vida, bem-estar social e redução de desigualdades. No entanto, ainda há desafios significativos em relação à disponibilidade e qualidade desses serviços, especialmente em áreas rurais e comunidades vulneráveis.

O enfrentamento às violências que afetam os corpos das mulheres é uma luta essencial para garantir a segurança, dignidade e igualdade de gênero. Isso inclui combater a violência física, psicológica, sexual, patrimonial e moral.

O associativismo é uma prática colaborativa que une indivíduos, empresas ou instituições em associações para alcançar objetivos comuns. Visa promover a troca de experiências, solidariedade e participação, permitindo que todos os envolvidos se beneficiem.

JUNTE-SE A NÓS NESTA LUTA!

Os quilombolas são descendentes de comunidades formadas por escravizados que resistiram a escravidão, fugiram e criaram os quilombos. Sua luta pela liberdade e preservação cultural é inspiradora!